Engana-se quem pensa que as mulheres não tiveram participação na Segunda Guerra Mundial. Muitas mulheres tiveram seu nome marcado na história por sua participação na SGM ,seja por estarem do lado do Eixo, do lado dos Aliados ou simplesmente sendo vítimas inocentes das atrocidades da guerra
Abaixo temos algumas mulheres que marcaram seu nome na história mundial.
Eleanor Roosevelt |
A Primeira Dama e esposa do Presidente Franklin D. Roosevelt, Eleanor foi uma forte defensora das tropas americanas e dos direitos civis. Durante a grande depressão Eleanor foi uma defensora da politica do New Deal, e após a SGM apoiou a criação da ONU, se tornando diplomata e embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas entre 1945 e 1952.
Isabel Bowes-Lyon
Isabel Bowes-Lyon |
A Rainha era um símbolo de unidade para os britânicos contra Hitler, sendo uma grande fonte de moral para as tropas inglesas. Durante a Segunda Guerra Mundial Londres foi alvo de diversos bombardeios fazendo com que muitas crianças fossem levadas para as colônias inglesas, principalmente o Canadá, que por sua localização estava aparentemente protegido da guerra. Quando surgiu a ideia de levar as duas princesas para o Canadá, a rainha rejeitou a proposta, declarando que: “As crianças não vão sem mim. Eu não vou partir sem o Rei. E o Rei nunca partirá”.
Durante a SGM Isabel Bowes-Lyon fez diversas aparições públicas junto do rei visitando os locais atingidos por bombardeios inimigos. Essa participação junto ao povo inglês fez com que Hitler considerasse Isabel Bowes-Lyon como sendo "mulher mais perigosa da Europa".
Iva Toguri "Rosa de Tóquio" |
Iva Toguri mais conhecida como "Rosa de Tóquio", teve uma participação um tanto quanto inusitada durante a Segunda Guerra Mundial. De nacionalidade norte americana ela viajou para o Japão pouco tempo antes dos ataques a Pearl Harbor o que impossibilitou sua volta aos EUA. Retida num Japão em guerra contra sua pátria natal Iva não teve muitas possibilidades de emprego o que tornou sua vida no Japão algo bastante difícil.
Iva Toguri acabou encontrando um emprego na rádio de Tókio trabalhando inicialmente como datilografa (tradutora), com o passar do tempo acabou sendo recrutada para ser a locutora do programa "The Zero Hour". Que transmitia conteúdo em inglês voltado para as tropas norte americanas. As transmissões eram voltadas para desanimar as tropas, com uma voz doce e suave Iva Toguri tentava fazer com que os combatentes americanos perdessem a vontade de lutar na guerra, para isso muitas notícias falsas eram repassadas no programa.
Com o fim da guerra Iva Toguri acabou sendo presa e condenada por traição.
Eva Braun
Eva Braun |
Eva Braun foi amante de Hitler por quatorze anos, seu relacionamento com o líder alemão foi mantido oculto durante todo esse tempo. A falta de interesse de Eva Braun pela vida pública foi sempre um fator para manter o relacionamento duradouro com o líder alemão , já que Hitler tinha a intenção de parecer um ser superior, um messias para o seu povo e ter uma primeira dama não estava nos planos . Com uma vida simples e uma personalidade dócil Eva Braun foi a amante perfeita para o ditador que podia esquecer um pouco da guerra.
Eva Braun porém entrou para história não apenas pelo seu relacionamento com Hitler , mas pela sua atitude nos momentos finais da guerra . Eva Braun optou em se suicidar junto com Hitler (mesmo contra sua vontade). Alguns dias antes de ambos se suicidarem Eva Braun realizou seu sonho de se casar com seu amante de quatorze anos.
Sophie Scholl
Sophie Scholl |
Sophia Magdalena Scholl, foi uma ativista alemã contraria ao nazismo . Scholl foi membra do grupo "Rosa Branca" que tinha como principal forma de luta a entrega de panfletos com caráter católico alertando a população sobre as consequências do nazismo para o mundo.
Após ser pega distribuindo esses panfletos junto com seu irmão Hans Scholl, e mais um amigo, Christoph Probst, Sophie Scholl foi condenada a guilhotina no dia 22 de fevereiro de 1943
Anne Frank
Anne Frank |
Anne Frank ficou mundialmente conhecida após seu diário ser publicado pelo seu pai em 1947, com o título “O Diário de Anne Frank”. De família judia Anne Frank e seus familiares tiveram que se esconder num anexo secreto dentro de uma edifício comercial .
Com poucas opções de passatempo dentro do esconderijo Anne utilizou o diário que havia ganhado de uma amiga poucos dias antes de se esconder para relatar o que estava vivendo, falando sobre seus sentimentos e angústias de estar naquela situação.
Anne Frank morreu de tifo, em Bergen-Belsen, Alemanha, em 12 de março de 1945, com apenas 15 anos.
Felipe Carreira. Historiador e técnico em informática. Especialista em uso de mídias e tecnologias em educação. Estuda sobre a pirataria no Atlântico com ênfase no século XVII e XVIII. Criador deste espaço virtual para o GEACB. Produz vídeos e documentários sobre a História da América,.
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