GENOCÍDIO E RESISTÊNCIAS DAS SOCIEDADES ORIGINÁRIAS

A história da América a partir do final do século XV, tem sido a história de um sangrento, brutal e sádico genocídio dos povos originais deste continente.

Para muitos que possuem uma consciência de mundo equivocada, este genocídio passa quase despercebido. A correria da vida urbana, escrava do relógio e da lógica do time is money, muitas vezes contribui para o desconhecimento do sangue indígena que é derramado em prol de nefastos interesses. Muitos de nossos historiadores, ao que parece, também não tem muito interesse no assunto. Porque há tantos silêncios?

crianças indígenas.

Infelizmente, para algumas almas pouco esclarecidas, um argumento justifica tantas mortes: a pretensa superioridade da “civilização” contra o “primitivismo” (contra a “barbárie”). Uma lógica eurocêntrica, incoerente e perversa que defende os extermínios de nossos povos originais em nome de “civilização”. Dizem que se não fosse a mão (e as armas) europeias, os americanos ainda viveriam na “idade da pedra”, sacrificando seus semelhantes e praticando o canibalismo; cultuando deuses e ídolos “falsos”. Nada mais mentiroso. Nada mais falso. Quantos homens e mulheres não foram torrados vivos na Europa em nome da mesma fé que se pretendia “salvar” a alma indígena? Isso após os arautos da Igreja “comprovarem” que os indígenas tinham alma...  Entre as violências praticadas contra a América Original está a evangelização. A evangelização foi uma arma para trazer aos indivíduos das sociedades originais da América a civilização.

O historiador estadunidense Dee Brown, advertiu no início da década de 1970: “só ocasionalmente foi ouvida a voz de um índio e, muito frequentemente, não registrada pela pena de um homem branco”. Grande parte da historiografia produzida ainda esconde a “história oculta” desse genocídio.

É tarefa da História estabelecer a verdade desta nossa América.

A HECATOMBE

A vinda de Cristóvão Colombo representou um marco para a História da América. Fontes coloniais atestam esta opinião. Para o frei Bartolomé de las Casas em “poucas décadas morreram de doze a quinze milhões de pessoas devido aos maus-tratos dos conquistadores” (CASAS apud FERREIRA, 1992, p. 43). O frei relatou sobre a conquista espanhola em terras aonde hoje está a Colômbia: 

Essas províncias, desde o ano de 1498 ou 99 até a hora presente, foram maltratadas e devastadas como as de Santa Marta; ali os espanhóis praticaram saques, pilhagens e crueldades enormes que, a fim de acabar mais cedo este breve sumário, não quero particularizar, para ter mais vagar e contar as crueldades que se perpetram em outras províncias (CASAS, 1984, p. 79).

Las Casas queria o fim dos trabalhos exaustivos aos quais os indígenas eram submetidos. Mas, como um bom encomendero, recomendou que se substituísse a mão de obra indígena, pela mão de obra do negro africano. O frei, obviamente, não queria a ruína econômica dos colonizadores. Não queria o fim do projeto colonial. 

Na história americana (que iniciou quando o primeiro hominídeo aqui pisou), as sociedades originais como os maias, os astecas, os incas, os olmecas, também formaram e desenvolveram-se através de relações de poder, mas mortes provocadas intencionalmente com as proporções assinaladas por frei Bartolomé de las Casas foi algo inédito até a chegada do europeu na América. A Europa mudou a História da América, que por sua vez, através da suas riquezas roubadas e sistêmicos revides, mudou a História da Europa.

O período colonial foi o mais devastador para os povos originais. A sociedade incaica, por exemplo, às vésperas da invasão “ascendia a 10 milhões e [...] em três séculos de domínio espanhol, desceu a um milhão” (MARAIÁTEGUI, 2010, p. 72).

No início, muitos indígenas foram escravizados. Ao longo dos anos, a escravidão indígena foi substituída pela escravidão dos africanos. A relação, branco-indígena-negro, neste contexto, se torna complexa. O historiador James Lockhart, explica essa relação complicada da seguinte forma, na América espanhola:

[…] na hierarquia [social] concebida pelos espanhóis, eles naturalmente estavam no topo, e o princípio para a classificação dos outros era seu grau de semelhança com os espanhóis. […] Os negros se situavam mais perto dos espanhóis e agiam de modo mais parecido com o deles e assim sua posição, levando em conta todos os aspectos no sentido sociocultural, era mais elevada, embora os índios, que se pareciam mais com os espanhóis, tivessem a precedência quanto ao fenótipo; além disso, a maioria dos negros era de escravos, e a maioria dos índios não, o que dava a estes últimos uma nítida vantagem em termos legais. Mas nas relações diretas entre negros e índios, geralmente os índios é que estavam em posição subordinada (2010, p. 162).
Luiz Mott, professor de antropologia nos deu uma dica. Para ele “[...] a violência extremada foi a forma mais usual e diária de contato entre brancos e índios. Os episódios de genocídio das populações aborígenes permeiam todo o século 18”. Luiz Mott referiu-se às brenhas do Piauí, no Brasil.

Veio o século XIX, e com ele as independências. Será que foram feitas para os indígenas?

Luis Vitale considera as independências como uma revolução anticolonial a partir da teoria relacionada com a questão nacional, reconhecendo que não mudou as relações de trabalho. Foi um fenômeno que não deve ser subestimado, com uma envergadura desconhecida na história universal. O historiador argentino pôde perceber que as independências não representaram a emancipação americana. Não houve uma libertação de toda a população da América. A mudança é meramente política. Os ditos interesses nacionais não contemplam os interesses de todas as classes.

Alguns caudilhos, até se preocuparam com a situação dos povos originais (assimilados ou não pelo sistema colonial). Artigas, Morelos são dois exemplos de projetos de independência que levasse em conta os indígenas. Mas, por uma ironia da história, o pensamento liberal foi mais prejudicial para os povos indígenas do que o conservadorismo dos fazendeiros oligarcas. Os liberais, por mais radicais que fossem, achavam que acabando com os tributos indígenas, acabariam com o poder econômico dos conservadores – daí sua lógica de dar propriedade privada aos indígenas. Um bom exemplo é o movimento da “Reforma” nas décadas de 1850 e 1860 no México. Liderada pelo mestiço Benito Juárez (de ascendência zapoteca), a “Reforma” tinha pretensões radicais para um país dominado desde sua independência pelo conservadorismo militar e pelos proprietários, auxiliados pela Igreja; entretanto, efetuou uma política de extinção das propriedades comunais (osejidos). A lógica era dar propriedade particular para os indígenas, que desconheciam este conceito jurídico: para eles o homem pertence a terra e não a terra ao homem. Um “herdeiro rebelde” dos princípios da “Reforma”, o caudilho Porfírio Diáz, vai aprofundar a desintegração das propriedades comunais. Os povos originais são obrigados a trabalhar como peões. Sua descontência cresce e vai emergir de forma revolucionária com os seguidores de Emiliano Zapata em 1910.

No final do século XIX, as nacionalidades aparecem tomando conta de corações e mentes dos políticos de cada país. Mas é uma nacionalidade ao estilo “europóide”, branca, sem espaço para mestiços e negros. Os intelectuais fazem de tudo para tentar esconder a mestiçagem e “embranquecer” a população – imigração europeía é estimulada; os imigrantes tem mais terras para cultivar do que os povos originais...

Nos Estados Unidos, tidos por muitos intelectuais latino-americanos como o “o modelo a ser seguido”, fez da sua expansão para o Oeste uma verdadeira guerra contra os indígenas. A “trilha das lágrimas”, com a remoção de povos inteiros para reservas, é um exemplo gritante da política estadunidense: era uma espécie de aviso - “saiam do caminho do valoroso pioneiro branco anglosaxão e protestante”. O massacre de Wounded Knee, em fins de 1890, marca o fim da guerra de mais de um século. Os soldados que mataram os indígenas foram agraciados com a “Medalha de Honra” do Exército dos Estados Unidos – a mais alta condecoração militar do país. Para os políticos estadunidenses, os indígenas jamais poderiam se adequar aos padrões brancos, a solução era exterminá-los.

Mas a matança indígena não está restrita ao período colonial e ao século XIX. No caso do Brasil, a ditadura civil-militar instaurada em 1964, matou mais indígenas que guerrilheiros. Segundo o portal Kaos en la Red:
A Transamazônica foi escolhida como prioridade e, por isso, representou uma verdadeira tragédia para 29 grupos indígenas, dentre eles, 11 etnias que viviam completamente isoladas. Documentos em poder da Comissão da Verdade apontam, por exemplo, o extermínio quase que total dos índios Jiahui e de boa parte dos Tenharim. O território dessas duas etnias está localizado no sul do Estado do Amazonas, no município de Humaitá. […] Entre as práticas de violência contra índios já identificadas estão as 'correrias', expedições de matança de índios organizadas até o final da década de 1970, principalmente no sul do Amazonas e no Acre. Essa prática foi detalhada no primeiro relatório do Comitê Estadual da Verdade do Amazonas, um documento de 92 páginas [...]. [1]

No Paraguai, que até a infame guerra de 1865-1870 conseguiu sintetizar de forma profícua elementos tradicionais (indígenas) ao elemento espanhol (transformando o guarani em língua oficial do Estado), se transformou num verdadeiro campo de concentração, após a derrubada do estadista Solano López. Uma reportagem do Diário da Liberdade reproduz o seguinte texto sobre a situação de um povo indígena remanescente, os achés:

À medida que a expansão agrícola no leste do Paraguai se acelerou na década dos anos 1950, os achés se viram forçados a defender sua terra de uma população de colonos cada vez maior. Estes não tardaram em organizar partidas de caça para assassinar os homens achés; as mulheres e as crianças foram capturadas e vendidas como escravos. Um dos caçadores mais infames dos achés foi Manuel Jesús Pereira, um fazendeiro local. Pereira trabalhava para o Departamento de Assuntos Indígenas do Paraguai, um órgão governamental, e sua fazenda acabou convertendo-se em uma "reserva" aché, onde iam parar os indígenas dessa tribo que eram capturados. As surras e as violações contra os achés eram frequentes. Inumeráveis morreram de enfermidades respiratórias. O diretor do Departamento de Assuntos Indígenas visitava com frequência a reserva e ele mesmo vendeu achés como escravos. [2]

A charge do cartunista Latuff, reproduzida abaixo, sintetiza perfeitamente o papel do Estado diante dos nossos povos originais....
Charge de Latuff sobre o genocídio indígena.


AS RESISTÊNCIAS

Mais do que a história de um genocídio, a história da América a partir do século XV é a história de uma longa e aguerrida resistência.

Muito se fala nas resistências dos escravizados, como os quilombos. Ocorre que, este tipo de resistência, peculiar da América, tem suas origens na longa tradição guerrilheira dos nossos indígenas. Foram estes os primeiros a se entricheirarem em florestas e montanhas e a resistir ao invasor europeu. Falar em quilombos sem citar os indígenas como influência é um erro dos historiadores.

Antes da vitória da Revolução Cubana, a palavra guerrilha não figurava no vocabulário da esquerda. E essa práxis somente foi possível devido a tradição criada na América por seus povos originais, resistindo aos invasores europeus. Esta sólida tradição está representada pela guerrilha colombiana que responde pela sigla FARC-EP, a mais antiga ainda em atividade na América Latina, cuja história confunde-se com a história indígena colombiana. A guerrilha indígena está na sua origem.

Colombo desembarca nas Antilhas, seus seguidores são cães raivosos em busca de ouro – em nome de Deus e da Coroa matam, estupram, pilham, escravizam. Mas os povos originais resistem. No Brasil, por exemplo, os indígenas resistem bravamente antes da massiva vinda dos africanos, inviabilizando praticamente todas as tentativas de implementação de capitanias. Em alguns casos os indígenas aliam-se aos negros contra o europeu.

A primeira rebelião contra os espanhóis na América acontece em Manágua. O cacique Caonabo lidera uma confederação militar de caciques. Os taínos resistem de outras formas, com fugas, abortos e suicídios individuais e coletivos, reagrupam-se após as fugas e desencadeavam insurreições.

En la isla La Española, los taínos encabezaron hacia 1500 la primera rebelión contra los españoles en América Latina. Según Roberto Cassá: "El cacique de Managua, Caonabo, dirigió una confederación militar de caciques que hizo resistencia a los propósitos de los españoles. Tras el apresamiento de este cacique, se formó otra confederación todavía más extensa donde aparentemente entraron la mayor parte de los caciques del sector central de la isla y aún de otras regiones. La magnitud de la resistencia de los indígenas obligó a Colón a emprender una larga campaña de variosmeses que tuvo por resultado la derrota total de los indios tras una serie de escaramuzas que culminaron en el combate del Santo Cerro" (VITALE, 1997, p. 145)

Os caciques Guarioney e Mayobanez lideraram outras rebeliões, que resultaram em escravização de combatentes e sofrimento no trabalho em minas de ouro. Uma insurreição importante foi a organizada pelo indígena Enriquilo, cacique de Baoruco. Depois de quinze anos de luta (1519-1533) ele unifica diversas tribos, unindo indigenas e negros escravizados. Em Cuba, o indígena Hatuly organizou uma guerrilha junto aos taínos; citado por Bartolomé de las Casas, foi morto em uma fogueira. Em 1534, o indígena Guana, em Cuba, lidera outro bando armado de mais de 50 indígenas, que resiste por mais de dez anos.

Na América Central há resistências na Nicarágua, onde o cacique Urraca lidera uma guerra de guerrilhas contra os exércitos espanhóis, em defesa de suas terras, de suas mulheres e filhos. Vários nomes indígenas que lideram guerrilhas resistindo aos espanhóis e morrem na peleja são trazidos à História por Luis Vitale, entre eles: Rumiñahui, Lautaro (que dará nome a sociedade maçônica criada por Francisco Miranda e na qual participam nomes conhecidos nas lutas de independência, como José San Martín e Bernardo O'Higgins), Caupolican, Pelantaru, Guaicaipuro,Terepaima, Tamanaco (que chega a reunir em armas 15.000 combatentes contra os espanhóis), Pitijai, Mara e Manaure. Esses nomes deveriam ser ressaltados pelos historiadores positivistas de esquerda de hoje. Os indígenas resistem usando a tática de luta armada irregular, unem-se muitas vezes a rebeliões protagonizadas por trabalhadores negros escravizados, com armas artesanais, como ferramentas das minas. Facilmente aprendem a usar armas de fogo e o laço. Organizam reservas estratégicas de alimentos. Praticam espionagem e contra-espionagem. Camuflam as suas casas. Usam os desfiladeiros e vegetações como armas de combate. Fazem emboscadas, falsos ataques, retiradas velozes e ataques simultâneos. No século XVII, os caciques obtêm diversas vitórias militares ao liderar guerrilhas nas Antilhas contra ingleses, franceses e holandeses.

Nos Estados Unidos, contra os invasores brancos do Leste, líderes valorosos como Cochise e Goyathlay (Gerônimo), Totanka Yotanka e Chaleira Preta, lutaram, muitas vezes até a morte. Nos anos 1960, 1970, paralelo ao Black Power , surge o Red Power .

A luta dos araucanos/mapuches, na Argentina e no Chile, continua até os dias de hoje. Eles querem autonomia e o reconhecimento de seu território como do povo mapuche. Território este que é devorado como prato principal de um banquete das esfomeadas multinacionais, que exploram os recursos naturais da terra que antes de qualquer europeu tocar já era dos araucanos/mapuches, formados por bravos homens e mulheres que resistiram a Coroa Espanhola e aos incas. A sua organização guerrilheira é a mais conseqüente na América durante o período colonial:

Los conquistadores, encabezados por Diego de Almagro y, después, por Pedro de Valdivia, continuaron la exploración hacia el sur en busca de El Dorado. No lo hallaron. En cambio, encontraron la más enconada resistencia aborigen. Los mapuches (mapu=tierra, che=gente), llamados araucanos por los españoles, resistieron durante tres siglos -en una de las guerras de resistencia más largas de la historia universal- inflingiendo a los invasores bajas que fluctuaron entre 25 y 50.000 soldados durante toda la colonia. Según carta de Jorge Eguía y Lumbe al rey en 1664, "hasta entonces habían muerto en la guerra 29.000 españoles".El cronista Rosales afirmaba que entre 1603 y 1674 murieron más de 42.000 españoles y se gastaron 37 millones de pesos en la guerra contra los indios. Un gobernador dijo que "la guerra de Arauco cuesta más que toda la conquista de América". Las pérdidas españolas en regiones incomparablemente más ricas, como México y Perú, fueron relativamente escasas. Felipe II, a fines del siglo XVI, se quejaba porque la más pobre de sus colonias americanas le consumía la "flor de sus guzmanes". En la Península Ibérica, Chile era conocido como "el cementerio de los españoles" (VITALE, 1997, p. 150).
Cada tipo de resistência utiliza as armas que lhes convém – ou aquelas que são possíveis numa determinada realidade histórica. Neste sentido, a ação judicial movida pelo achés, acima citados, contra o governo paraguaio também é um tipo de resistência. “Ceferino Kreigi, um representante aché, declarou: “Estamos pedindo justiça; houve torturas, violações, castigos corporais. Não podemos suportar mais a dor que padecemos.” 3

A história da América foi e ainda é marcada pela concomitância da Hecatombe com as Resistências. Este texto foi uma tentativa de demonstrar esta conclusão a partir dos dados encontrados aqui e ali, nos livros que tratam sobre este período e este lugar.


Notas:
[1] LIMA, Luciana. Brasil: Genocídio Indígena Povos Pela Ditadura de 64. Disponível em: http://www.kaosenlared.net/america-latina/item/69431-brasil-genoc%C3%ADdio-de-povos-ind%C3%ADgenas-peladitadura-de-64.html


[3] Op. cit.


Referências:

BENADAVA, Daniel E. Mais de 500 anos de "genocídio indígena" na América. Disponível em:http://www.ciudadredonda.org/articulo/mas-de-500-aos-de-genocidio-indigena-en-america. Acesso em: 18/06/2014.

BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. São Paulo: Círculo do Livro. Sem data.

CASAS, Frei Bartolomé de las. Brevíssima relação da destruição das índias. O paraíso destruído. A sangrenta história da conquista da América espanhola. 2ª ed. Porto Alegre: L&PM, 1984.

FERREIRA, Jorge Luiz. Conquista e colonização da América espanhola. São Paulo: Ática, 1992.

KOSHIBA, Luiz..O índio e a conquista portuguesa. 5 ª ed. São Paulo: Atual, 1994.

LEMES, Conceição. Kenarik Boujikian: Petição de apoio à causa indígena já tem 19 mil
assinaturas. Disponível em:http://www.viomundo.com.br/politica/kenarik-boujikian-peticao-deapoio-a-causa-indigena-ja-tem-19-mil-assinaturas.html. Acesso em: 18/06/2014.

LIMA, Luciana. Brasil: Genocídio Indígena Povos Pela 64 Ditadura. Disponível em:
http://www.kaosenlared.net/america-latina/item/69431-brasil-genoc%C3%ADdio-de-povos-ind
%C3%ADgenas-pela-ditadura-de-64.html. Acesso em: 18/06/2014.

MAESTRI, Mário; LIMA, Solimar Oliveira. (Orgs.). Peões, vaqueiros & cativos campeiros.
Estudos sobre a economia pastoril no Brasil. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2010.

MARX, Karl. Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel. Introdução. São Paulo:
Expressão Popular, 2010.

MARIÁTEGUI, José Carlos. Sete ensaios de interpretação da realidade peruana.2 ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. 4 ª Ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

OLIVEIRA, Wagner Pereira de. Genocídio indígena brasileiro? Disponível
em:http://www.pressenza.com/pt-pt/2012/10/genocidio-indigena-brasileiro/. Acesso em:
20/06/2014.

ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da conquista colonial. São Paulo: Perspectiva, 1972.

SCHWARTZ, Stuart B,; LOCKART, James. América Latina na época colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

VITALE, Luis. Historia social comparada de los pueblos de America Latina. volume I Pueblos
originários y colônia. Chile: Atali, 1997.


Sobre o Autor:
Fábio Melo
Fábio Melo. Membro Permanente e fundador do Grupo de Estudos Americanista Cipriano Barata. Pesquisa sobre História Social da América e Educação na América (América Latina e Estados Unidos). Produtor e radialista do programa "História em Pauta" na rádio 3w. Tem diversos textos escritos sobre educação, cultura e política. 
Sobre o Autor:
Rafael Freitas
Rafael Freitas. Graduado em História na FAPA, Membro Permanente e fundador do Grupo de Estudos Americanista Cipriano Barata. Tem interesse de pesquisa em História Social da América e Tendências Pedagógicas Contra-hegemônicas. Produtor e radialista do programa "História em Pauta" na rádio 3w. 

3 comentários:

  1. TRISTE REALIDADE DA HISTÓRIA GENOCIDA DA AMÉRICA POR PARTE DOS EUROPEUS COLONIZADORES!!!A FORMA DE MASSACRE MUDOU,MAS AINDA EXISTE!!!!

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  2. Olá caro professor Clóvis Geografia!!
    Como procuramos mostrar nesta produção textual, dizer que houve um genocídio indígena é verdadeiro, porém não diz muita coisa, por ser uma parte de nossa história. Houve também resistência, houve colonialismo interno, já que ninguém é santo, nem nossos antepassados o foram.
    Abraço e obrigado pela contribuição!!

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  3. O GENOCÍDIO SEMPRE HOUVE QUANDO OS PAÍSES FORAM COLONIZADOS. PAÍSES EUROPEUS DETONARAM OS POVOS AFRICANOS (PRINCIPALMENTE MUÇULMANOS) NA AMÉRICA LATINA NEM SE FALA ´´UM BANHO SE SANGUE.´´ NA OCEANIA ACABARAM COM OS ABORÍGENES. NA AMÉRICA DO NORTE MATARAM MAIS ÍNDIOS DO QUE BISÕES.

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