Avançar nas lutas para dar fim ao capitalismo. Lutar, Ocupar, Resistir para Vencer!



Texto publicado originalmente no Jornal de Viamão (http://www.jornaldeviamao.com.br/) e disponível em

Usando este espaço democrático do Jornal de Viamão, através desta coluna chamada Na Batalha das Ideias, divulgamos uma nota política, aonde apenas seus autores respondem por seu teor. A caixa alta ao final serve para dar ênfase a algo já mencionado no corpo do manifesto.

Autoria de Rafael Freitas e Mauro Nunes, da Comissão de responsáveis por alunos de escolas públicas, militante nos movimentos da educação e componente da Esquerda Marxista do Rio de Janeiro.

Imagens de ocupações pelo Brasil

A forma capitalista de sociedade, está considerada caduca. Ao menos isso nos mostra a realidade das ocupações, seja de prédios públicos esquecidos pelo Estado, de escolas, de latifúndios e da fábrica Flaskô. Assim como o capitalismo surgiu através de ações isoladas na Europa, e a mão de obra assalariada era algo inimaginável, hoje estes fatos mostram que algo novo está surgindo de dentro do capitalismo. A América Latina tem a tradição do enfrentamento a lógica do capital, incluindo o Brasil. Não há uma guinada a direita em nossa sociedade, ao mesmo tempo que atos de socialismo são verificáveis a uma vista mais atenta e menos televisiva. As imagens nos mostram que a resignação não é a nossa marca, enquanto latino americanos, no lugar dos Mapuche, dos ayllus andinos, dos calpullis mesoamericanos, dos zapatistas, dos quilombos de Palmares, das Santidades Indígenas, que sempre foi ativo e nunca terra onde a covardia teve predominância. As relações burguesas, essa é a nossa síntese a partir da análise de nossa realidade, sempre foram combatidas. Como não há uma guinada a direita em nossa sociedade, também não há uma mudança nesta direção pelo governo federal, responsável por lucros inéditos a banqueiros, e por individamento nunca antes visto em nossa História da população mais pobre e trabalhadora, tudo escondido, camuflado na falsa ideia de surgimento de um país de classe média.

Assim sendo, firmamos esperanças como perspectivas ainda não concretizadas, mas também, como mostram as imagens, não são abstratas: são reais na medida que os colocamos em marcha, e modificamos a realidade radicalmente, sem titubeios. Apenas a firme compreensão de nossas propostas as tornarão realidade. Sem esquecer que a luta é determinada pelas contradições de classes, sendo por elas também modificada. E nós, no campo político pelo empoderamento dos trabalhadores, não temos nada a perder; Ao contrário só temos um mundo a ganhar... COM UMA NOVA HUMANIDADE QUE MANTÉM ALGUMAS DAS TRADIÇÕES DE NOSSO PASSADO COMUM, ENQUANTO LATINO-AMERICANOS...


Sobre o Autor:
Rafael Freitas
Rafael da Silva Freitas: Nasceu no dia 29 de dezembro de 1982 em Santa Maria, RS. Historiador. Membro Permanente e fundador do Grupo de Estudos Americanista Cipriano Barata. Produtor e radialista do programa "História em Pauta" na web rádio La Integracion. Colunista no Jornal de Viamão.

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