“Depois da Guerra do Paraguai, observa um escritor [Eduardo Prado], a Abolição se tornara de interesse nacional, que não podia mais ser sacrificado ao interesse de uma só cultura, o café. Foi assim o Sul o último esteio da instituição servil. Só quando a avalancha abolicionista, arrastando consigo o resto do país, determinou uma tal instabilidade e insegurança do trabalho servil, que os escravos abandonavam as fazendas em massa, não havendo quem os retivesse, só então renderam-se estes últimos escravocratas, e a lei de 13 de maio, como já se notou, não veio mais que reconhecer uma situação de fato.” (PRADO JR, 2012, p. 92)
Caio Prado Junior
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