América Latina. Uma perspectiva histórica (citação)

"Ao mesmo tempo, a revolução mexicana, pelo menos tal como se concretizou na Constituição de 1917, representava um triunfo real para o positivismo, que depois da revolução adquiriu bases mais amplas e foi interpretado a uma luz mais generosa do que sob o regime Diaz. Os líderes da revolução pareciam entender que o positivismo fôra diluído e traído pelo absolutismo porfirista, e que um positivo mais bem compreendido e verdadeiramente científico seria proveitoso ao México. Aceitavam os postulados do liberalismo do século XIX e procuravam levá-los às suas conclusões lógicas. A sublevação revolucionária não foi, portanto, uma revolta contra o intelectualismo e a ciência, mas a expressão do anseio por uma medida maior tanto de um como da outra. Ao vincular e fortalecer os princípios do positivismo na revolução de 1910, o México acertou o passo com as fôrças sociais que dominaram nos Estados Unidos sob o presidente Wilson, que derrubaram os Romanov na Rússia em 1917 e que foram incentivadas e orientadas pela propaganda da Primeira Guerra Mundial." (DOZER, 1974, p. 475)


Donald Marquand Dozer


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