Programa História em Pauta Nº 61 (LUIS CARLOS SOLIM)

Programa História em Pauta número 61, gravado no estúdio da rádio comunitária A Voz do Morro 88.3 FM ou www.avozdomorro.blogspot.com.br, com apresentação de Fábio Melo e Rafael Freitas, ambos do GEACB. No dia 18 de dezembro de 2016 conversamos com Julio Colorido sobre Luis Carlos Solim.

Nosso convidado o conheceu aos treze anos de idade, quando tornou-se seu aluno de Kung Fu, saindo das ruas para treinar de domingo a domingo na casa de seu mestre, concentrando-se também nos estudos escolares. Desse modo, foi grande a importância de Luis Carlos Solim na vida de nosso entrevistado, que descreveu dessa forma a vida dele: filho de uma família de baixa renda, chegou a viver com sua família embaixo de uma ponte em Porto Alegre, quando foi adotado por uma tutora que era envolvida com a política e levou Solim para o México. De lá, eles foram expulsos e Solim retornou para sua terra natal, Alvorada, mas não foi bem recebido por sua família.

Em consequência, o personagem central dessa edição do História em Pauta, passou várias noites dormindo nos bancos da praça da Alfândega em Porto Alegre, sendo alimentado pelos moradores de rua e acolhido por uma casa de religião formada apenas por mulheres em Porto Alegre. Retornou para Alvorada, organizando aulas de artes marciais na creche comunitária da Igreja Luterana na Piratini, depois na Igreja São José Operário, e após fundando academias de artes marciais em vários pontos de Alvorada, tirando várias pessoas das ruas e da criminalidade. Começou, nesse momento, a chamar a atenção dos políticos da cidade, entrando na juventude do PDT, quando também tornou-se monge budista.

Também aprendemos nesse diálogo que Solim participou da ocupação do Umbú, que por sua vez enfrentou um boicote da prefeitura, resultando na ausência de recolhimento de lixo no bairro. Depois filiou-se no PMDB, sem fazer militância no partido. Saiu e se afastou da política partidária, quando foi chamado a militar no PCB, aonde foi presidente.

No âmbito religioso, Solim criou uma entidade ecumênica, chamada Centro Esotérico Universal, aonde faziam parte todas as religiões, porque acreditava que todas elas eram peças de um mesmo quebra-cabeças. Quando faleceu, em 2 de julho de 2016, estava ligado ao PT. Para Júlio Colorido, Luis Carlos Solim foi um socialista revolucionário. Entenda as razões assistindo o vídeo.

História, educação e polêmica!

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Programa História em Pauta Nº 61 (LUIS CARLOS SOLIM)

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