A longa luta da Venezuela contra o imperialismo.

No dia 08/03/2014, o portal direitista G1, da Globo, divulga a seguinte notícia: “O governo venezuelano impediu neste sábado(8) uma marcha organizada por mulheres da plataforma opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) que planejava chegar até o Ministério de Alimentação para protestar contra o desabastecimento de produtos básicos nos supermercados.”

Para qualquer “leigo”, a notícia choca: mulheres protestando contra a falta de produtos no supermercado. Mas esta informação, e toda a reportagem que a segue, é deformada pela ideologia do meio que a veiculou.

Vamos tentar enxergar os fatos da maneira mais óbvia, e que por isso mesmo é a mais maquiada pelas grandes empresas midiáticas.

Protestos na Venezuela

Em primeiro lugar, a Venezuela é um país capitalista. No capitalismo os meios de produção estão nas mãos da iniciativa privada. Portanto, se falta alimentos básicos é porque há um óbvio boicote dos capitalistas que detêm os meios de produzir estes alimentos básicos. O negócio funciona da seguinte maneira: os empresários donos de certos setores da indústria alimentícia estocam seus produtos e as estantes dos supermercados ficam vazias. É uma tática muito utilizada pelos capitalistas: nos anos 1970 o governo socialista de Allende sofreu do mesmo mal. O povo, se fosse um protesto contra a falta de alimentos, deveria protestar nas fabricas ou com os donos dos mercados.

Mas ai meu caro leitor, você pode até perguntar: “mas o responsável por manter os alimentos nos mercados é o governo; o governo deve pressionar os capitalistas”. Acontece que a Venezuela não é uma ditadura. O governo não pode obrigar, não pode impor as coisas como numa ditadura. Isto os jornais não dizem, não é?

A Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chavéz, tem exatamente este papel: proporcionar o bem-estar social e ao mesmo tempo garantir liberdades democráticas e de mercado. É, portanto, uma tarefa homérica. Mas a Revolução, em andamento em meio a crise instituída, colheu frutos desde 1999. Vejamos o que diz uma reportagem da BBC: “De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 1999, 20,1% dos venezuelanos viviam na extrema pobreza. Em 2007, o índice havia caído para 9,5%. O número de pobres total no início do governo era de 50,5 % - mais de 11 milhões de venezuelanos. Esse número caiu para 31,5%. De um universo de 26,4 milhões de pessoas, 18,8% dos venezuelanos saíram da linha da pobreza (cálculo realizado com base nos dados oficiais)”[1]

Há uns dois anos atrás, eu conheci um camarada que havia estudado na Venezuela. Eu  lhe perguntei sobre a situação política e econômica de seu país. Com um sotaque “acastelhanado”, ele me relatou algumas coisas importantes. Disse que a saúde e a educação se estenderam para os mais pobres. Disse também que o povo está ao lado de Chavéz. Que os únicos que estão contra o então presidente eram os capitalistas e ricaços que sempre exploraram o povo humilde. O camarada era bem politizado e via a situação de forma crítica, pois me disse que ainda havia muito a melhorar, mas não se podia ignorar os benefícios conquistados.
 
O trecho da reportagem acima sobre a falta de alimentos é mais um episódio da crise  política que se instaurou na Venezuela pós-Chavéz. As grande empresas de mídia mascaram a  realidade. É uma crise que envolve velhos interesses imperialistas estadunidenses na região e que só estourou agora porque foi no embalo de muitos, diversos e fragmentários movimentos populares que começaram a ocorrer no mundo todo; principalmente após os eventos da “Primavera Árabe” em 2011.

Cada caso específico, envolveu descontentamentos de parte das populações contra um  tipo de governo. No Egito foi o monopólio do governo por mais de 30 anos por um dos  sucessores de Nasser. Na Líbia, foi a oposição armada pela OTAN que derrubou Kadaff. Na Venezuela, são setores das classes médias e alta que saem as ruas dando berros contra o presidente Maduro.

Em todos estes casos algo em comum: os governos que foram/são alvos dos manifestantes se mantiveram renitentes às pressões do neoliberalismo[2] . Nenhum deles aceitou  de cabeça baixa as ordens do FMI, ou do Banco Mundial; e muito menos dos negócios do  capital hegemônico mundial. Kadaff, por exemplo, foi morto porque negociava, não se  alinhava facilmente. A Revolução Bolivariana é perigosa, e sofre tentativas de ser derrubada,  porque não aceita os formulários prontos do FMI, não beija os pés dos comensais do neoliberalismo.

A globalização (que nada mais é do que uma vertente do neoliberalismo sob a “sofisticada” roupagem de transmissão de informações, culturas, e capitais pelo globo) encontrou adversários; devidamente pintados como “ditadores”, “cerceadores da sagrada  liberdade de imprensa” (seja o que foi que isso quer dizer – como se uma verdadeira  democracia significasse apenas liberdade de imprensa. A miséria e a violência tem que existir para alimentar as manchetes dos jornais e encher os bolsos de seus proprietários), nos jornais e portais de notícias da internet.


Nicolás Maduro

Os Estados Unidos, como sempre, parecem ter um interesse bem especial para com a Venezuela. O país de Chavéz e Maduro, é detentor das maiores reservas de petróleo do  mundo. O segundo país detentor de reservas é a Arábia Saudita, que diferente da Venezuela é uma ditadura teocrática absolutista. O próprio país tem o nome da família que o governa, a família Saud. Além desta grande diferença (insignificante para qualquer portal como o G1 ou seus similares. Ou alguém já viu o Jornal Nacional falar do absolutismo e da falta de liberdade de expressão da Arábia Saudita?), a Arábia Saudita é uma aliada incondicional dos Estados Unidos. O negócio dos yankees é petróleo, e se há na Venezuela, porque não abocanha-lo?

O plano estadunidense para a Venezuela é bem simples: encontrar aliados venezuelanos, incita-los às ruas para gritar palavras de ordem contra o governo, derrubar Maduro e sua Revolução Bolivariana, e, enfim, desfrutar o petróleo venezuelano às margens da bela vista do Caribe. Esses capitalistas estadunidenses e sua tara freudiana pelo Caribe... 

***
Ao analisarmos a história da Venezuela, do início do século XX para cá, veremos, entretanto, que esta luta entre bolivarianismo e MUD, entre social-democracia e fascismo, entre esquerda e direita, entre Maduro e López é na verdade uma luta entre imperialistas e nacionalistas.[3]

O primeiro “ato nacionalista” do século XX na Venezuela foi levado a cabo pelo liberal Cipriano Castro. Após uma guerra civil, Castro chegou a presidência em 1899 num movimento chamado “restauração liberal”. Era a oligarquia do café e do gado que se batia contra a as oligarquias do algodão e do cacau (e também contra outras facções da oligarquia do café e gado).
Em 1904, Castro se negou a pagar a dívida com seus credores alemães e ingleses. Estes não deixaram barato: bombardearam a costa do país e levantaram um bloqueio naval (nada melhor do que um bloqueio para “travar” a economia de um país que é basicamente agrário e exportador). Enquanto isso, os yankees só observaram; porque se meter nos negócios entre Inglaterra, Alemanha e Venezuela... “que eles se resolvam”, deve ter pensado o presidente Theodore Roosevelt.

Mas o jogo virou quando o presidente Castro resolveu resistir aos interesses de uma empresa estadunidense interessada no petróleo venezuelano (a New York & Bermudéz Co., apoiadora da “restauração liberal”). Quando é de interesse do capitalismo estadunidense, é preciso que os próprios entrem em ação.



Doutrina Monroe


A velha e esquecida Doutrina Monroe (“a América para os americanos” – formulada em 1823 pelo então presidente dos EUA, James Monroe, como resposta à Santa Aliança), foi reformulada. Foi adicionado um “corolário” à Doutrina, o Corolário Roosevelt: falar manso com um porrete na mão. Ou seja, Inglaterra e Alemanha caiam fora porque questões da América se resolvem ao modo yankee!

Seguiu-se um linhagem de militares e civis sob os serviços do imperialismo. O tempo passou e em 1945 não era mais possível os yankees sustentarem governos de caráter fascista. E através de um movimento popular, chegou ao poder a “Ação Democrática” (AD), um partido de esquerda que agregava nacionalistas, socialistas, social-democratas e até liberais.

Enquanto era redigida uma nova constituição para o país, que ficou pronta em 1947, o presidente interino, Rómulo Betancuort da AD, conseguiu realizar algumas reformas sociais muito importantes no país. Entre as reformas de Batancourt, se destacam a construção de escolas, incentivos a organização sindical e a indústria, elevação do preço do petróleo no mercado. Opa, “elevação do preço do petróleo”? Os EUA não querem pagar mais caro pelo precioso petróleo. Mais uma vez “forças ocultas” entram em choque com o governo. Uma ditadura militar – incitada por interesses estadunidenses – governou de 1948 até 1958, e cuja figura de destaque foi o militar Marcos Pérez Jiménez. A ditadura foi derrubada por pressão tanto da esquerda quanto da direita; os militares sabiam sobre repressão política, mas nada sobre política econômica, levando o país a falência.

Em 1958, realizou-se eleições diretas após a ditadura militar. O partido AD foi o grande vencedor. Por mais de três décadas de hegemonia política, a AD conseguiu aprofundar as reformas, o que levou a Venezuela ser o país com a maior renda per capita da América do Sul.

Nas eleições de 1994, a hegemonia da AD foi quebrada pelo partido de direita COPEI (Comitê de Organização Política Eleitoral Independente), na figura de Rafael Caldera – eleito presidente na ocasião.

Começou uma política de choque para colocar a Venezuela no status de país neoliberal. Todo o aparato estatal teve que ser demolido, milhares passaram da pobreza à miséria (mesmo durante os anos da AD, o país viveu sob uma forte crise econômica, o que dificultou a ampliação das reformas para muitos pobres de regiões mais afastadas dos centros urbanos).

Contra esta situação foi criado o Movimento Bolivariano Revolucionário 200 (MBR-200. O número 200 é uma referência a fundação do grupo – no ano de 1982 – bicentenário de nascimento de Simón Bolívar[4]), cujo líder era Hugo Chávez. Em fevereiro de 1992 tenta um golpe contra o governo. O golpe fracassa e Chavéz é preso.

Em 1998, Chavéz é anistiado. Ele se candidata a presidência da Venezuela, agregando diversas siglas de esquerda no chamado “Movimento Quinta República” (núcleo do atual Partido Socialista Unido da Venezuela – PSUV). Com o discurso de combate a pobreza e luta contra o neoliberalismo, Chavéz consegue obter o apoio de amplos setores da população pobre, e até mesmo de alguns da classe média – desiludidos com a descoberta de corrupção da antiga Ação Democrática. Eleito em 1998 (ELEIÇÕES DIRETAS), Chávez logo põe em prática sua Revolução Bolivariana. Com aprovação do Congresso, ele muda a constituição de 1961 e cria a constituição atual do país em 1999, que ainda foi submetida a um referendo que a aprovou por 71% dos votos.

Em 2002, uma tentativa de golpe contra o governo Chavéz acaba não obtendo sucesso. Um grupo de militares depôs Chavéz e deu a presidência a um sujeito chamado Pedro Carmona, que coincidentemente era presidente da Fedecdmaras (Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela – uma camarilha de empresários venezuelanos). Para saber de detalhes sobre este golpe anti-Chavéz, convém assistir o documentário A revolução não será televisionada (2003) dos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain.

Após o efêmero golpe, Chavéz volta a presidência com todo apoio popular. Em 2007 é eleito novamente presidente. Nas eleições de 2012, vence o candidato oposicionista Henrique Capriles.

Foi, no entanto, um mandato curto, pois no dia 5 de março de 2013, Chavéz morre. Novas eleições e o candidato do PSUV, Nicolás Maduro vence Capriles em ELEIÇÕES DIRETAS.

***

Após a leitura deste breve artigo (que não tem a pretensão de contar toda a história recente da Venezuela, mas sim apontar alguns fatos importantes para que se entenda melhor a atual crise no país vizinho), pode-se ter uma base de que tipo de interesses estão por trás destes movimentos que chegam para nós como “movimentos do povo insatisfeito com um governante populista”.

Ainda há muita coisa para acontecer, muita história para rolar, até a crise no país terminar. Todos os dias somos bombardeados de informações, muitas vezes retalhadas, mascaradas, maquiadas, fragmentadas, e o mais repugnante, isoladas de seu contexto histórico (da realidade histórica da Venezuela). Se há uma verdade à qual nós podemos nos apoiar, talvez seja esta: nunca acredite cegamente no G1, muito menos nos comentários asquerosos de “pseudojornalistas” do SBT Brasil.


REFERÊNCIAS:

DABENE, Olivier. América Latina no século XX. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, 19[?].
DOZER, Donald M. América Latina: uma perspectiva histórica. Porto Alegre: Globo, 1974.

Notas:
[1] http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/0/090130_venezuela_social_cj_cq.shtml.
[2]No caso do Brasil o governo não é um alvo tão visado das pressões internacionais do neoliberalismo porque agrada a este. É um governo manso frente as demandas neoliberais (veja o exemplo do leilão de Libra em 2013). Mesmo assim, não ficou imune de protestos.
[3]Muitos partidos de esquerda não conseguem compreender (seja por dogmatismo teórico, seja por ignorância da história e da realidade da América Latina) que o nacionalismo é o primeiro passo para a justiça social. É, também, o primeiro passo para o socialismo na América Latina. Estes partidos, preferem exemplos externos de socialismo, que em nada tem a ver com a realidade histórica latino-americana. Os teóricos destes partidos preferem se alienar de nossa história, ao invés de estuda-la.
[4]A figura de Simón Bolívar é bem controversa na história da Venezuela. Bolívar queria um poder centralizado, por isso foi a inspiração para os conservadores do século XIX. Mas ao mesmo tempo tinha ideias de cunho social para a época, como a libertação dos escravos. Seja como for, me parece que a figura de Bolívar serve tanto a direita quanto a esquerda. Por exemplo, os responsáveis pelo “ressurgimento” de sua imagem na política venezuelana foram os militares conservadores que derrubaram Cipriano Castro em prol dos interesses dos EUA.

Sobre o Autor:
Fábio Melo
Fábio Melo. Membro Permanente e fundador do Grupo de Estudos Americanista Cipriano Barata. Pesquisa sobre História Social da América e Educação na América (América Latina e Estados Unidos). Produtor e radialista do programa "História em Pauta" na rádio 3w. Tem diversos textos escritos sobre educação, cultura e política. 

2 comentários:

  1. Ao questionar uma comparação impertinente entre Maduro e Obama e seus respectivos países, publicada por Fábio Melo no Facebook, sugeri a leitura de dois artigos relacionados à questão da democracia na Venezuela, a saber:
    A VENEZUELA E A VERDADEIRA NATUREZA DO LOBO. http://wp.me/p4alqY-eS
    e
    PORQUE A VENEZUELA NÃO É UMA DEMOCRACIA:http://wp.me/p4alqY-2b

    Recebi como resposta o link para o presente artigo “A longa luta da Venezuela contra o imperialismo”.

    Li o artigo e conclui que era absolutamente necessário fazer algumas ponderações.

    Não vou retomar a questão ideológica, quero tratar apenas da total e absoluta ignorância do autor sobre o funcionamento da economia e a ausência de raciocínio lógico quando tece considerações sobre a relação EUA-Venezuela no que diz respeito ao petróleo.

    Vamos ao primeiro ponto. O autor diz:
    “Em primeiro lugar, a Venezuela é um país capitalista. No capitalismo os meios de produção estão nas mãos da iniciativa privada. Portanto, se falta alimentos básicos é porque há um óbvio boicote dos capitalistas que detêm os meios de produzir estes alimentos básicos. O negócio funciona da seguinte maneira: os empresários donos de certos setores da indústria alimentícia estocam seus produtos e as estantes dos supermercados ficam vazias. É uma tática muito utilizada pelos capitalistas: nos anos 1970 o governo socialista de Allende sofreu do mesmo mal. O povo, se fosse um protesto contra a falta de alimentos, deveria protestar nas fabricas ou com os donos dos mercados.

    Mas ai meu caro leitor, você pode até perguntar: “mas o responsável por manter os alimentos nos mercados é o governo; o governo deve pressionar os capitalistas”. Acontece que a Venezuela não é uma ditadura. O governo não pode obrigar, não pode impor as coisas como numa ditadura. Isto os jornais não dizem, não é?”

    Apenas alguém que não sabe o que significam termos como insumos, custos fixos, custos variáveis e folha de pagamento pode dizer que um empresário produz e não vende. Só há uma hipótese disso acontecer: quando o preço de mercado do produto está tão baixo que não remunera o custo de transportar o produto para os pontos de venda (como ocorre eventualmente com produtores de tomate, por exemplo). Para uma indústria é mais complicado ainda. Fazer isto em um momento de equilíbrio, tentando pressionar preços, já é temerário e não é sustentável por mais de uma ou duas semanas. Fazer isto em momentos de desequilíbrio, como o que vive a Venezuela, é suicídio. O mesmo vale para o dono do supermercado. Não há sentido nenhum em ter o produto e não vendê-lo. É como você pegar um taxi para entregar uma encomenda urgente, que vai lhe render dinheiro, mas ao invés de andar, manda o motorista ficar estacionado na porta de sua casa, como o taxímetro ligado. Depois de oito horas, paga o motorista e entra em casa, ainda com a encomenda, dizendo orgulhoso que prejudicou o sistema de transporte da cidade e que vai fazer isto amanhã também. Nesta comparação, você é o empresário, o taxista e o carro são seus custos fixos, que você terá que pagar mesmo sem fazer a entrega. Não precisa ser nenhum gênio para ver que é uma estupidez.

    Afirmações deste tipo brotam da cabeça de quem acha que “ser proprietário dos meios de produção” é sinônimo de posse de uma fonte inesgotável de recursos, capaz de financiar grandes prejuízos auto infringidos.

    Pois bem: vou contar algo que deveria ser óbvio: empresário odeia perder dinheiro, entre outras coisas porque sabe que isto pode leva-lo à falência.

    O que aconteceu na Venezuela foi uma crescente intervenção estatal na economia, desregulando totalmente o mercado. Não falta apenas papel higiênico, faltam os insumos para produzir o papel higiênico. Isto se repete com todos os produtos. Toda a cadeia produtiva está com dificuldades de funcionar.

    Entendo que você ainda pode ter suas dúvidas, afinal sou um liberal malvadão e o autor um socialista bonzinho, mas reconheça: a lógica está do meu lado.

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  2. Que bosta, cara! Você é muito retardado. A culpa é de todo mundo, menos da porra do socialismo e seus atos maléficos contra a população! Estatização de empresa privadas? (típicos de comunistas), fechamento da fronteira pelo maldito governo aos insumos necessários para a produção? Uma total estatização da economia que impede o livre mercado de se estabilizar com as necessidades da população, uma miséria total.

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