Os paulistas do século XVII passaram a utilizar o trabalho
compulsório indígena em larga escala em suas propriedades dedicadas à triticultura.
Daí o interesse acentuado pela mão de obra guarani, habilitada nas tarefas
agrícolas. O hábito de possuir escravos indígenas disseminou-se na sociedade
paulista, e ,para driblar as proibições da legislação vigente, os índios
cativos passaram a ser denominados
"administradores". Ou seja, em troca de fornecimento de comida,
roupas e instrução religiosa, os fazendeiros paulistas
"administravam" o trabalho e as vidas dos guaranis obtidos nas
expedições de apresamento conhecidas como bandeiras.
Fábio Kühn
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