"Mas, devido aos controles dos caminhos, ao desconhecido das vias de fuga, à distância da fronteira ou talvez até mesmo ao amor pelas terras ao sul ou nenhuma vontade de se transformar em "pião", o certo é que nem todo o "fujão" dirigia-se para a fronteira. Fugia então para construir, perto ou longe da residência de seu antigo amo, seu quilombo. Vivia então como produtor livre . É claro que estes quilombos, devido às particularidades ecológicas das terras gaúchas, devido a uma colonização tardia e retardada e introdução da mão de obra escrava significativa(últimos décadas do século XVIII), não assumirão eles aqui a mesma significação e magnitude como em outras regiões do Brasil." (Maestri, 1979, p.89)
Mário José Maestri Filho
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