Paraguai: a República Camponesa 1810- 1865 (citação)

“Uma realidade da qual o Estado paraguaio teria se mantido relativamente à margem, em processo singular nas Américas. O monopólio estatal parcial das exportações; a proteção tendencial da produção artesanal e pequeno-manufatureira; a posse e exploração pública de enormes propriedades fundiárias e florestais; a restrição ao grande comércio nacional e extranacional privado; a proibição da posse de terras por estrangeiros, etc. foram aplicados pelo Estado francista, ensejando processo de expansão das forças produtivas materiais e acumulação nacional de capitais, sobretudo por parte do Estado. Políticas que despertaram a ira da burguesia bonaerense e dos interesses sobretudo ingleses no Prata, que denunciavam as instituições paraguaias como barbarescas, ao atingirem seus interesses.” (MAESTRI, 2015, p. 138)


Mário Maestri


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