A ofensiva reacionária (citação)

"[...] a política econômica e financeira do Brasil não fora alterada, em essência, através do tempo, nos períodos de governo de Dutra, de Vargas, de Café Filho, de Kubitschek, de Jânio Quadros, de Goulart, de Castelo Branco, de Costa e Silva, de Médici. E, mais do que isso: tal política não escapou, ao longo de todo o tempo, ao controle das forças representadas por figuras como Gudin, Bulhões, Campos. Sem falar em personagens menores, simples satélites: os Garrido Torres, os Lucas Lopes, os Glycon de Paiva, os Mário Henrique Simonsen, os Delfim Neto, etc., etc., etc. A política econômica e financeira do Brasil jamais escapou àquele controle. Vargas denunciou, no discurso de 31 de janeiro e na carta-testamento de 24 de agosto de 1954, o que se passava na estrutura econômica e financeira do país- do país em que ele era o presidente![...]" (SODRÉ, 1992, p. 74-75)

Nelson Werneck Sodré


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