“Parece justo que os naturais de um país desatado de compromissos firmes com o passado se queiram livres das antigas tiranias e opressões. Se em alguma parte existe alternativa possível ou, talvez, plausível para semelhante desejo, há de ser nas velhas monarquias da Europa e da Ásia. Explica-se, assim, que um radical convicto como Cipriano barata possa, sem grande inconseqüência, desafiar a indignação dos liberais de Lisboa, acenando, como o fez perante as Cortes, e justamente em setembro de 1822 para a possibilidade de um Brasil independente e libertário, mas aliado, não obstante, da Áustria, reduto do absolutismo”. (HOLANDA, 2003, p. 19)
Sérgio Buarque de Holanda
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