“A guerra com o Paraguai alteraria profundamente a estrutura social do Exército. Não teria sido possível, realmente, desenvolver as longas operações no exterior, durante cinco anos à base da tropilha irregular gaúcha e à base do voluntariado à força que se arregimentava nas unidades de linha. [...] a maioria da tropa regular que combateu no exterior era constituída por negros; depois de carregar o fardo do trabalho, carregariam o fardo da guerra. Mas voltariam ao país com novo espírito, com capacidade muito mais ampla de analisar a sociedade escravista brasileira. ” (SODRÉ, 2010, p. 182-183)
Nelson Werneck Sodré
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